Um poço parado,
uma fonte inativa
um jorro silencioso
um arrebatamento.
Um limo esverdeado
musgo,cracas e outra
impregnações.
Um sol que arde
uma tarde que vai sem alarde,
despedida.
Uma lembrança,
finda esperança
a correnteza aquietou.
Lagos parados
poças decantando
purificando os "Eus" em mim.
Cicatrizes da alma,
feridas abertas,
culpam a calma.
Acabou a tempo
de soprar no vento
as magoas.
Segue o curso as mas águas,
formou de novo correnteza
enfrenta outra vez o bater nas pedras.
Vai encartar no decantar das magoas,
insipida e transparente
como as lagrimas do recomeçar.
Reginaldo
Titulo extraído de um bate papo com a poeta amiga Silvana Mendes.
Foto da Net.
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