Caiu a ultima folha seca da paineira,
tentava se agarrar,
num esforço frenético,
ai veio o vento...
Bateu forte,
não lhe deu opção.
Chão!
Desceu serena e tranquila,
fez da descida seu degrau
para redenção
Não tenho raízes profundas ,
sou folha seca de outra estação,
Levado pelo sopro do vento,
sem magoa ,sem lamento...
ao sabor do tempo.
Vou me adequando
ao frio do inverno,
ao calor do verão
morrendo no outono,
esperando em terra,
reviver na primavera.
Nos olhos de quem me vê,
Equilibrando...
Nos braços do tempo,
espaço e emoção,
deixando que o vento bata,
arrebata-me,
arremesse-me
a um coração...
Outra estação.
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