sábado, 21 de setembro de 2013

"COLHEITA DE OUTONO"




Cavei no silencio,
em silencio,
um buraco,
enterrei meus tormentos,
aflições,meus demônios.

Selei com desejos,
adubei com esperança
Lacrei com sonhos,

Aguardo o brotamento
desta semeadura.

Vou colher no outono,
depois da ventania,
depois que o tempo varrer
o que resta deste ser.

Exorcizado,purificado
serei um vaso
para esta flor.

Viço,
sentimento puro,
suplantei meu ódio,
vou colher ...
AMOR!



Reginaldo 
                                               (Mesmo onde não se semeia,é possível colher)

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