Vazio,
oco,
um buraco cheio...
Espaços.
Alamedas do sem fim,
caminhante triste,
sem horizonte...
Perdido.
Grita no silencio,
nem o vento quer ouvi-lo,
ocupado com o balanço das folhas secas.
Cheio de nada,
repleto de coisa alguma,
quer dividir o que farta
de suas lacunas.
Não adianta,
a lira hoje não virá.
Acho qué mesmo assim...
Fugiu de ti.
Sem prosa,
sem rima,
sem verso,
só mais um ócio,
ante ao abismo.
Agonia,
não tente entender,
vazio...Não conseguiria.
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