Caí com a chuva,
fiz-me corredeira,
desci a encosta
e virei cachoeira,
queda livre,
cascata
e juntei-me a você,
virei o mar que eu sou,
revolto,
sereno,
de maré alta,
de maré baixa,
mais sempre sob o encanto da lua.
Ha mistério no tempo,
que o tempo ha de mostrar...
Você e eu somos um,
lagrima doce
água salobra
que cai com a chuva lá fora.
Vamos em busca
da luz que se ofusca
esse meu entender .
Sou chuva fina
precipitada do alto
que encontrou seus braços,
alento,
sossego...
Arauto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário