Senhor...
Moro na roça,
numa choça de sapé,
meu prazer é ver a chuva,
molhando o sossego,
alagando a alma
e transbordando aos olhos.
Afogando as palavras,
que gratas não dizem nada
estupefatas de satisfação.
Tempo quente,
sol ardente,
incomoda a gente.
A chuva em suma
é o choro do tempo,
tem dó de mim
e de minha gente,
que não sabe o segredo da dança,
por isso ora,ora...
Por horas e horas!
Reginaldo
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