segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

"Ao sabor do vento"



Fluir,
qual água em queda livre e longa...
qual pássaro liquefeito em úmidas asas.
Voar!

Dissipar,
como nuvem vagante,sobre o horizonte...
Sorver,qual solo sedento de chuva.
Saciar!

Logo embrenhar nas entranhas,
seivar o caule das flores,
pegar carona no vento e voltar a ser
umidade relativa do ar...

Neblina,transpiração fluida,
ar que compensa condensar,
nuvem lenta sem pressa
em precipitar.

Reginaldo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

MEDOS E ENCANTOS

    Tenho medo daquilo que conheço, dos buracos por onde andei, dos passos e rastros deixados nos medos que descartei. Que o mundo me ...