sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

ABSOLTO



Sorve a essência do Voo,
leve pluma ao vento,
alma contento,
pássaro noturno de manha!

Sai da escuridão,
absolvido,perdoado,
ensaia novo alçar
em bater de asas calado!

Ganha o céu despertando,
das sombras da ilusão,
és arvore,corpo,ninho
pouso na palma da mão.

Assim arraigada,
aceita voar nos olhos do tempo,
que lhe ceifou as asas,
mas não lhe negou o vento.

O silêncio em palavras,
subtraída das não escolhas,
outros pássaros revelam
coletando tuas folhas...

Pra outros ninhos e Voos!

Reginaldo

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