Uma canção,uma balada,
assim no canto,
dar voltas e girar
no compasso das batidas,
no salão da vida...Dançar!
Cadenciando o ritmo,
salsa,mambo,
mas sempre no comando.
Vez e outra valsa lenta,
pra voltar ao centro,
a vida é eclética,
se deixar levar,
acaba em samba.
Esta miscelânea involuntária
está no dom de abrir os olhos,
no pulmão cheio de ar,
na boca que beija o dia,
nas mãos do poeta ,
decifrando as utopias.
Assim segue a canção destino,
viver é uma arte,
nem sempre divertida,
passa da comédia ao drama,
num baixar de cortina.
Outra peça,
outra cena
outra trama,
mesmo ator.
"Ópera do Malandro".
Agora é dor,
é choro,
é tensão,
é batida forte...É Tango.
Ha momentos de silencio,
de surdez absoluta,
com todo alarido do mundo,
cessa musica,
empaca a dança,
descompassa,
descompensa,
fica tensa.
De repente pensa,
solta um grito,
arisca outro passo,
pra que nada cale a vida,
pra que a morte não te vença!
Reginaldo
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