Rouba da noite o silencio,
rompe de repente o marasmo
sussurros e gemidos,
uivos roucos e sedutores.
Tem lua cheia,
agitação na aldeia dos pastores ,
é noite de caça,
é o cio da loba.
Corre os campos
sedenta,ardendo,
queimando,
como fome,querendo amar.
Invade um calor,
tem repúdio ao pudor,
vocifera em busca louca,
deseja que seja amor.
Teu olhar entrega
da alma o ensejo,
incandescido desejo.
Quase instintivo,animal,carnal.
A nudez revela o fogo,
desvela em brasa viva,
é o aval!
Podes no auge devorar-me,
abater-me,matar-me,
de tanto prazer...
Sou presa tua,
não vou correr!
Reginaldo
Porque a vida é fugaz,fiz-me palavras doces em cachoeiras,esparramando e umidecendo olhares,despertando sonhares,fazendo voar num súbito bater de asas e pouso de passarinhos.
domingo, 9 de março de 2014
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