Uma pedra para voar,
dorme em paciência,
espera pela ação do tempo,
por si e só.
Depois vira pó,
se joga no vento,
sem lamento
nem murmúrio,
espirito,
mercúrio.
asas pra que te quero,
sou do vento amigo,
que me leva consigo,
e nada espera.
Agora sou pedra,
sou pó,
posso voar...
E buscar teus olhos,
lacrimejar,
faze-la chorar.
Deixei de ser no sapato,
pra ser no olhar!
Reginaldo
Maravilhoso! Desde os primeiros versos, o poema nos fisga: bravo!
ResponderExcluirBeijos,