Minha poesia é muda,
miúda e fragmentada.
Não tem o charme,
nem as pedras de Drummond,
nem tampouco falam com os passarinhos,
como as do Manoel de Barros.
Porque é muda minha poesia,
Tem muito de mim,
nada do mundo,
não tem água,
não tem sombra,
não tem nada.
No silencio,
já foi semente,
agora muda,
espera ser grande...
Gente.
Muda ainda broto,
quer ser arvore,
falta solo,
sobra sonhos.
Reginaldo
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