Tenho anseios e desejos,
sou resto de poeira
que o vento não varreu,
fragmento que se faz vivo,
juntado aos cacos da incompletude.
Onde tento ser mais que um risco
na sua historia.
As noites são tuneis escuros,
onde desfilam as incertezas
de sonhos e delírios.
Os dias viram janelas do tempo,
onde reinvento paisagens,
assim me faço viajante.
Passo pelas estações da vida,
esta via crucies sacra,
tão profana quanto a
fugacidade de um orgasmo.
Tão eterno quanto
um piscar de olhos,
tão vivo quanto amor
de menino!
Reginaldo
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