Tenho certezas no olhar,
uma finitude imatura
como a um campo de trigo,
que ainda não madurou.
Portanto rasgo as veredas
no vão da fugacidade,
nas efemeridade da vida,
sedimentadas sobre areia.
Sabendo-me passageiro,
viajante do destino
este que traça em silencio
meu fim.
Sigo incólume,
em voos e andanças,
com os olhos de alvorada,
no despertar dos dias.
Ainda vejo os pássaros,
ainda tenho meus passos,
vou colhendo poesia
pela janela do tempo.
Aproveito a viagem,
a paisagem aquarelada dos campos,
a águas que correm sem rumo,
na certeza do mar.
Amar...Antes do desembarque!
Reginaldo
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