quinta-feira, 19 de junho de 2014

"AMOR DISTANTE"




De todas as idas e vindas
de você em meus braços
a dor nefasta e cruel foi
te-la distante entre as mãos.

Embora palpável e sentida
tão real e minha,
a frieza longínqua
que os dias segredava,
a noite nua desvelava.

Foi esvaindo todo calor,
todo tesão e furor,
que avassalava aquela devoção,
aquela falsa ideia de nós dois.

Um dia desperto,
você ali do lado tão longe,
a indiferença fez sentido,
deu rumo e direção,
percepção e descoberta.

Horizonte aberto,
adeus e parti...

Fiquei no silencio
parti ser ter ido pra longe de ti,
viver faz aprender,
dissimular e mentir,
equilibrar as distancias.

Resta ainda uma vela acesa,
que o vento insiste em soprar,
mas as mãos que nunca a tiveram
insiste em dar proteção,
não deixar apagar
aquela pequena esperança.

De um dia reaprender amar!

Reginaldo

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