Busco transmutar
as durezas diárias,
em salutar
e serenos voos,
pra deleite próprio.
Assim sendo,
consigo trafegar incólume
as margens descampadas,
dos meus desertos
e chegar ao oásis de um jardim.
Descansar as sombras das cores,
beber da tranquilidade dos regatos,
estocar ar nos pulmões
e ver que a vida
vale viver cada segundo.
E cada instante ofertado a mim,
é uma vitória sobre o improvável,
é um furto bom de fazer,
é um prazer...
Romper barreiras do tempo,
onde a mente é passarinho,
e o corpo seu ninho... pouso,
depois dos voos.
Reginaldo
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