Mergulho nas profundezas
das insanas horas,
com o peso na alma
vou submergindo.
Apequenado,
espírito atormentado,
perturbado, sem saída,
perdido nas reentrâncias,
nas ruelas,
nos desvios.
Vou descendo,
descendo,
descendo de uma estirpe
que não se encontrou,
e por não se encontrar
poe tudo a perder.
Tudo estava pronto,
acabado,
perfeito,
não precisava de retoque
arremate,
finalmente.
Agora fujo de tudo
dos outros,de mim.
mergulho profundo,
nas entranhas de um mundo
imperfeitamente criado por mim,
pra mim,
enfim...
Esse sou eu perdido dentro
da redoma,
na incubadora,
no ventre da terra,
que esta se contorcendo
em contrações,
é chegada a hora do parto,
partir...
Adeus.
Reginaldo
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