Bola de sabão,
cheio de sopro meu,
deu ao vento as mãos
e voou.
Foi fugida de mim,
foi levar o meu "eu"
pra longe daqui.
Foi ver os amigos que se foram,
os que ficaram mais não estão aqui,
Foi ver se tem arco-iris na escuridão.
Vai voando ao leu,
sem rumo,
sem remo,
sem direção.
O vento que te aliciou,
agora nega-te o pousar.
Ai de mim ,
triste fim ,
perdido a merce do vento,
sem tempo pra regressar.
É assim viver,
uma sentença de morte,
que te empurra pra frente.
Livre prisioneiro,
viajante solitário,
nesta aventura insana
que atende por
destino.
Lindo e colorido,
até que o tempo sopra,
interrompe o voo
da minha "bola de sabão"
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