Quanto mais os dias passam,
menos dias tem.
Quanto mais caminha,
menos tem pra caminhar.
Assim vai se esvaindo,
areia na ampulheta,
o tempo contado,
a grãos de vento,
soltos no espaço,
aberto no seu peito.
Esse coração que bate,
terá seu xeque-mate,
tudo será memória,
história,passado.
Pretérito mais que perfeito,
de um tempo que não conjuga,
julga e condena.
Fecha cortina,
saí de cena e acena com adeus,
sem tempo pra agradecer.
Acabou o espetáculo,
o teatro,
foi o ultimo ato.
Partiu como veio,
sem alarde,
sem ser gente...
Anonimo!
Indigente José!
(Reginaldo)
Menino Reginaldo, como se agigantam seus poemas, como florescem seus versos! Admiração e encanto!
ResponderExcluirBeijos,