Alma presa,
palavras impressas,
meio com pressa,
Feita prisioneira
em uma gaveta.
Que idiota,
as gavetas não sabem ler!
Até que um dia,
depois do sol da tarde,
cansado, com pressa,
deixou-a semi aberta.
Abriu caminho pra luz
que fartava aqui fora.
Voaram livres as palavras,
para além da escrivaninha,
pousaram na sensibilidade de iguais,
deixaram de ser escrava minha.
Ganhou asas,o céu,
de carona no vento,
voou aliviada,
palavras agora...
São asas alforriadas.
Reginaldo 25/10/2013
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