Falta sensibilidade
no ouvir e escutar...
Fartam palavras,
que escorrem dos olhos,
loucas pra gritar.
Suavidade nos passos,
cautela ao pisar,
coreografia e arte,
ainda por acabar.
Pintei de rosa
o negrume da vida
cobri com betume
pra dar ar de velhice.
Agora asas tenho,
pernas não me servem mais,
serei amigo dos seres alados.
As palavras que escapam dos olhos
viram colibris multicor,
voam ao sabor do vento
a procura de uma flor,
Pousam suaves, serenos
nos galhos recém brotados
ali encontram acalanto
ali se sentem abraçados,
queridos,
Amados!
Reginaldo
[ Transformar em poema a palavra que engasga]
ResponderExcluirAbração, Reginaldo!