O que vê,não é o que sou!
Isso foi o tempo que fez,
que me transformou.
Essa aquarela triste,
foi o tempo que pintou.
Esse velho olhar cansado,
os passos descompassados,
o corpo arqueado,
o semblante carregado,
as rugas e o cabelo branco...
É obra do tempo!
Não revela-me!
Se encarar-me nos olhos,
desvendarás o segredo.
Essa carcaça é disfarce,
pra enganar o tempo,
é casulo de um menino,
curioso e cheio de vida,
Que o tempo não encontrou!
Esse menino memória,
ainda gosta de história,
e vai demorar pra dormir!
Reginaldo
É muito bom acompanhar o teu amadurecimento poético e ler pérolas como esta!
ResponderExcluirBeijos,