Voou...
Pela fresta da janela,
que se abria para serra,
viu a mata virgem intacta,
a cascata que despenca,
as encostas,
as avencas.
O Aroma sentiu vivo,
o cheiro úmido de pinho,
que chegava com a brisa
suave as narinas.
Janela da alma,
lhe saltou aos olhos,
não resistiu,se entregou,
ao voo livre,
ao sonhar,
pra nunca mais acordar!
Foi ver o mar alem da cordilheira,
esse que roubava furtivo
o verde da mata,
que ora molha os olhos
de quem ficou,
num pranto saudoso de "Adeus".
O Destino o conduziu,
para um voo perene,
não tem mais chuva,nem frio,
estais liberto na vastidão do estio.
Agora em outro plano recita,
nada lhe é estranho,
sois por hora o próprio sonho,
meu caro amigo...
Wilson Caritta.
Reginaldo 15/10/2013
Belas palavras, poeta! Vibração que não mede distâncias e Lá chegaram...
ResponderExcluirBeijos,