Louco um pouco,
busco a boca do calabouço,
estreita fuga para um poema!
Na fuga deixo escapar,
aspas,pontos e reticências,
o avesso do verso!
Aquela estrofe sem fim,
frase inacabada,sem rima,
prosa sem graça...
Deserto de Adélia Prado,
a morte dos versos de João Cabral,
palavras rebeladas.
Fogo da Fênix!
Só cinza,pó e poeira,
a certeza da poesia
é não ter hora...Nem dia!
Reginaldo
Nenhum comentário:
Postar um comentário