Passo em falso,
corpo nu,
mãos e braços,
sob os pés descalços.
No encalço,
as dores de alguém,
que a vida fez
adorno de ócio
envolto no pescoço.
Na penumbra arte
um velho colosso,
que um dia foi moço
o rosto do masso,
da foto,o estrago
não lhe permite
o ultimo trago.
Agora lembra saudoso
dos idos em fumaça,
a beira do cadafalso,
tenta seu ultimo esboço,
antes das flores e o fosso.
Reginaldo
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