Morreu a dor que trazia no peito,
morreu por falta cura,
desfecho de uma
melancolia que lhe fazia defeito.
Que lhe roubara o sorriso,
aquele incisivo de canto de orelha,
o olhar,de olhar o céu,
encontrou parada no chão,
a voz que piadava na roda de amigos,
emudeceu sem graça.
O silencio agora é real,
a eternidade é só um instante,
parado no ponto final.
Adeus é um aceno,
que se deixa em vão,
na foto preto e branco,
onde assina a saudade.
Reginaldo
Comentários
Postar um comentário