Rasgo meu peito,
encontro dentro a despeito
um coração pousado,
quase adormecido.
Um pássaro aninhado,
calmo e sereno
depois de passarinhar
por voos turbulentos.
O vento arredio,
trouxe calmaria,
aos desatinos sentidos,
do destino iminente.
Em frente,
enfrente o que vier,
o que for pra ti,
cedo ou tarde terá de passar.
Que seja tarde mais distante,
ao errante desalinho,
tem espaço,
tem céu,
tem tempo ainda pra gastar.
Levante deste ninho passarinho,
faz sol la fora,
bata as asas e voe,
viva sem medo de pousar.
Reginaldo
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