Vou beijar tua boca,
acarinhar o teu rosto,
sentir o teu cheiro,
entrelaçar em teu corpo.
Vou abrir, depois a janela,
olhar o terreiro,
observar os meninos
e a bola que rola ligeiro.
Tomar o sol nas mãos,
sentir o calor da tarde,
e sem que seja tarde ,
declamar-te um soneto.
Ver no silencio dos teus olhos,
umedecer seus lamentos,
ali na boca da noite,
seus mais sórdidos desejos confessar...
Então se entregar ao Amor,
antes que o dia termine.
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