domingo, 8 de novembro de 2015

=Vicio=



Então...
Tava assim de bobeira
tempo de sobra
alma ociosa...

Debruçado em silêncio,
pensamento solto,
cabeça ao vento...

Observa a graça
do voo da garça
e sua brancura...

Na beira do brejo
o namoro agitado
da sacura...

O mugir do gado
quebrava o silencio
fazia barulho.

Peguei um papel,
uma caneta azul
juntei num embrulho.

O que os olhos viam
as mãos desenhavam
com palavras...

Era um doping,
sem que soubesse
estava viciado.

A poesia causava euforia,
ao entrar pelos olhos,
juntar-se aos meus entulhos...

Hoje sou um caso perdido,
pelo menos uma vez por dia
a poesia é meu bagulho!

Bora dar um tapinha?

Jose Regí Poesia

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