Um vibrato torpe,
sopra por entre as frestas da janela,
na imensidão do quarto se perde,
ao som que vem
D'além do horizonte oculto.
Ouvi-se os trovões,
a balburdia do silêncio,
ansiando tua aflição...
Em vão!
Tempestade lá fora,
tormentas,vendavais,
a ira do tempo nos olhos,
cegos impõem cismas.
Nuvens carregadas
despejam cinza sobre o azul,
que não sucumbe sem resistir...
Encara teus desafios!
Teu barco a deriva,
desliza ao sabor destes medos,
teu timoneiro é sagaz,
e não se rende as ameaças.
Sabe o caminho do porto,
os atalhos pro cais,
embora o mundo desabe,
navega no mar da tranquilidade,
tua alma está paz...
Como...Jamais!
Jose Regí
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