sábado, 15 de agosto de 2015

"VERMELHO"



Verte vermelho dos meus confins,
Vida verde voa,
Volúpia e fuga
Em vento violador!

É fim de tarde,
Minhas ruínas
Guardam meus segredos,
Pousam borboletas em meus vazios!

Tentam elas,
absorver o néctar vital
Das minhas securas,
Mas...Meu tesouro não está ali!

Vocifera meus gritos outros vazios,
Que não se revela
Liquido e doce,
Qual voo de borboletas.

Vai escorrendo vida nos espremidos do tempo,
Desvela em versos o que penso,
Inverso ao fim que me tem de presente!

Meu universo invento no espelho,
a calmaria do meu mar,
eu pinto de Vermelho...

...e saio a nadar!


Jose Regi Poesia

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