Um corpo vazio,
no estio do espaço,
uma lacuna de alma,
um voo desespero,
busca a calma,
fugindo pela janela.
O céu é passarela,
é mirante espiador,
é pouso de pássaros
desassossegos,
sendas de asas...
aconchego.
Sonda de fora
o trabalho do tempo,
um corpo vazio esvaindo,
a pele surrada,
mostrando a ferida,
num oco de vida,
sem eco!
Foi morada de alma,
que desiludiu,
abandonou e partiu
no raiar da manha,
ficou a lembrança e a pena,
e a solidão que não sabe voar!
Jose Regi Poesia
Imagem:Sandro Alves De França
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