O Amor desliza pelas curvas,
entra em desvios,
serpenteia por atalhos,
afim de beber água pura!
Depura do escuro do quarto,
filtra,decanta,
turva-se em mistura
na beira da bica!
Pisa o sagrado portal,
uma fresta entre fendas,
adentra sedento.
O Amor não bate a porta,
não vira as costas
não dá sopa pro asar!
O Amor é a própria água,
liquida a invadir os espaços
onde a solidão alojou.
O Amor é meio caminho,
entre o a raiz e a flor,
estrada de espinhos!
É lago raso e fundo
é silhueta de fogo,
é eterno e efêmero...
Gozo!
Reginaldo
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