quinta-feira, 16 de abril de 2015

"Campo santo profanado pela chuva matinal"






...deixa ver depois do amanhecer,
ali um chumaço de nuvem branca,
acinzentando com sombras
o olhar lá da varanda...

Chove cachoeira para além das arvores,
do mato longe...
Sente o respingo fresco
de eucalipto lavado.

Ah...
seu deserto agora finda,
a secura escorrerá pela soleira,
invadira as galerias pluviais...

O Plural das suas inquietudes impar,
encharcará toda vã singularidade,
brotará enfim poesias com a chuva...

Seus olhos molhados incontidos,
de Amargar-idas,amargar-vindas,
despedidas!

Ainda está aqui,pra cuidar do jardim
tem muita praga nos canteiros,
pela falta do jardineiro!

Reginaldo

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