Dos desesperos meus,
colho a calma dos meus silêncios,
dos medos da alma
floresce a essência do olhar...
Onde a noite amedronta,
a escuridão oculta os olhos
me vejo andarilho
nos trilhos de uma corda bamba.
Entre luz e sombra
vislumbro as sobras dos meus passos
que me são guias no crepúsculo
das entrelinhas.
Nunca perdido,apenas desencontrados,
por vezes avessos e contra-mão,
noutras vezes rumo certo e direção.
Semeio versos na escuridão do dia,
na cegueira da correria,
no desenfreado buscar
o que não sei!
O metódico cotidiano
imutável repetir,
tudo sempre igual
antes do partir.
Louco,demente,insano,
tudo isto é heresia,
o fato é que me afugento,
onde colho poesia...
E toda claridade pra vida!!!
Reginaldo
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