Da janela abre o tempo,
do mudo silencio em grito,
amanhece orvalhado
o capim do meu jardim.
A noite chorou...!
Por medo da escuridão
e do abandono da lua cheia,
que lhe negou o clarão.
Meu quintal é um sertão
de canto e encantos amiúdes,
onde os pássaros brotam
com o alvorecer.
Aqui dentro recluso,
uma alma engaiolada,
que deixa os olhos voar
para além do jardim.
Este olhar é passarinho,
que aceita o espinho,
mas não abre mão do pouso
suave sobre a rosa.
Reginaldo
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