Tens lirismo na alma,
assim silencioso,
qual voo de borboleta.
Tua serenice não difundi
o conflito armado
que travas em teus confins.
Dês-voa e pousa,
resiliente senta parada
a beira do córrego.
Este de curso lento e manso,
passante efêmero,
qual vida de borboleta.
Dura apenas uns voos,
um sopro e pronto,
asas ao chão e barro outra vez.
Anseia ninfa acasulada,
pelas mãos ávidas do oleiro,
que lhes devolvam a calma.
A lira e voo...!
Reginaldo
Comentários
Postar um comentário