Escrevo sobre o cotidiano,
sobre todos os meridianos,
as mensuras do sinto.
Por vezes escrevo mais do vejo,
quando sinto tocar no rosto,do vento,
afago gostoso de um beijo.
Vento sacana,atiça e sai fora,
deixando aguçada imaginação,
logo no jardim do papel aflora.
Colho pedras pelo caminho,
as vezes entre os espinhos
a flor do mandacaru.
Meus dias sempre iguais,
pela poesia difere,
para não sofrer ainda mais.
Quando chega a noite,
que o veludo negro descortina,
vem o sono e os sonhos que eu não escrevi...
Mas faço questão de ler!
Reginaldo
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