Um corpo
entre a massa,
desnudo de cor,
silhueta ignorada,
uma sombra...
Oculta vivacidade,
nos recônditos da iris.
Rompe o cinza
do tempo lá fora,
busca não ficar invisível,
sob o nevoeiro matinal.
Certo de sua rutilância,
resiliente o corpo
não desassombra.
Vê dissipar o viço,
não deseja que seja,
ainda que será...
Memoria,
lembrança
sombra de uma saudade,
que perdeu o corpo
num buraco do caminho!
Reginaldo
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