A solidão,encontro de essências
refletidas da alma,
que os olhos sentem
e as mãos quase podem tocar.
Nestes instantes absoltos,
de profunda absorvência,
onde encontro meu Eu,
sou minha única companhia.
Tento dissolver esta escuridão,
buscar o lume no fim do caminho,
que mostre oásis ao deserto,
uma mesa redonda de vozes.
Espanto solidão com presenças externas,
com olhos,bocas e sentidos alheios,
receio que assim abro caminho
entre os espinhadeiros.
Mas quando cai a noite,
volto pra meu silencio,
as veredas desta tormenta
abrasa o meu sossego.
Não ha rota de fuga,
encaro meus demônios,
mãos dadas,entrego em sonhos,
pra despertar com os passarinhos.
Outra vez,até o próximo vazio!
Reginaldo
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