Esse fogo que arde
no ápice do cio,
sedento ,
lamenta pelo que não houve.
Fragmentos do amor.
Mesa posta
agora desmontada,
não houve banquete,
ninguém comeu!
Rito de passagem.
Semente não fecunda,
agora chora ao tempo
pelo gozo que não veio.
Escorre das entranhas,
cascata de espera
não concebida.
Ciclo louco
em vermelho escarlate,
vivo.
Segue agora a sina
não mais serás menina,
sangraras por ser mulher!
Pois só tu tens o poder,
de ser amor,de dar amor,
fazer nascer da dor...
És a mais sublime das obras
a mais inquietante,
a melhor...
Sois
Mulher!
Reginaldo
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