As borboletas do meu jardim,
hoje não são multicores,
talvez por fofoca da natureza
que lhe contou meus temores.
Observo seu voar,
entre capitães e margaridas,
elas preferem pousar
nas rosas vermelho vida.
Reflexo do meu penar,
coração fervente e pulsante,
isso quer dizer algo,
que saberei em instante.
Ali por entre os canteiros
motivo do meu sofrer,
aquela com quem sonho
a dama do meu querer.
Exalam-se perfumes,
encantados e encantadores,
onde viaja meu pensamento
por entre as flores.
Cessa meu sorriso,
cansado de enganação,
a dama que vira antes
fora só imaginação.
Outro golpe da natureza
dilacerando esse pobre ser ,
multicolorimos externo,
escondido padecer.
Olhar fixo no alem jardim,
poder ser que eu não esteja aqui,
vou deixar essa procura,
alguém procurar por mim.
cravo branco,
encravado no solo negro
deste jardim suspenso,
perdido entre as margaridas,
eu serei um dia.
Adorno de um buquê
que ela vai carregar!
Reginaldo
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