domingo, 14 de abril de 2013

"DE ASSALTO"








Nestas horas fatais,

onde falar não resolve mais,

revolve o silencio.

Estampido oco

impacto no peito aberto,

Cai um corpo no cais.

Foi um naco de amor,

tiro de misericórdia

um despedir sem dor.

Agora sois mar

saudade, água ,sal...

Ninguém mais lhe fará mal.





                                                            Reginaldo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

MEDOS E ENCANTOS

    Tenho medo daquilo que conheço, dos buracos por onde andei, dos passos e rastros deixados nos medos que descartei. Que o mundo me ...