Porque a vida é fugaz,fiz-me palavras doces em cachoeiras,esparramando e umidecendo olhares,despertando sonhares,fazendo voar num súbito bater de asas e pouso de passarinhos.
terça-feira, 28 de maio de 2013
"ACABOU"
Mais embaixo impossível,
onde estou que não me acho,
neste subconsciente,
que consente esse sentir?
Quero um pouco de ar,
por a cara pra fora do esquife,
onde repousa inerte
esse corpo sem vida.
Sem luz,sombra eterna,
na sub-existência rasteira,
misturado a poeira
do sapato no chão.
Maldito vil metal,
que escraviza e sacrifica
a boa fé
e o bem viver,crucifica.
Que prioriza o resultado,
a qualquer custo,
as duras penas
sem poder sair de cena.
É um sub-produto
deste sub-mundo
sub-desenvolvido
sob o comando de alguém.
Pobre homem,
jamais será um nobre,
não possui valores que agregam,
é mais um entre as maquinas.
Mão de obra barata,
sangue de barata,
quando não servir mais,
Se descarta.
Sub-julgado
julgado e
condenado
a sub-missão.
Adestrado para se apresentar
nesse circo a céu aberto,
sem direito a bilheteria,
Abandonado a própria sorte.
Agora jaz aqui alguém que:
passou sem "ser",
foi sem ter "sido"...
Cedo.
Reginaldo
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