Finalizando o esboço,
meio anjo,meio tosco,
no transmutar das horas,
as sombras me apavoram.
Vejo no arco do silêncio,
os murmúrios do meu ego,
são meus os gritos em vão,
os pego e não os nego.
Sigo a trilha da solidão
cercado de luz efêmera,
traço um risco em reta oposta,
rabisco entre impressões.
Nada tento esconder
nesta obra inacabada,
é só sensação de vazio,
ilusão e assinatura.
Rascunho de próprio punho,
onde sofrer evidencia,
viver é circunstância
e morrer é profecia!
Que não se cumpra
já que felicidade não se deu,
morrer fica adiado,
enquanto bater este peito meu.
Pulsa...pula a pausa,
morrer não está no plano,
onde viver é a causa.
sigo causando!
Reginaldo
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