Sob o olhar do tempo que me vigia,
observo de dentro ,a beleza vazia,
que matura o pensamento.
Em campo estio,
solitário e vasto...
Plantaram-me!
Semeado no outono,
sob vento e brisa leve,
a cabeça se perdeu.
Perambula ,
agora sem rumo um corpo...
Sem espirito,sem alma e
sem vida.
Paradoxo...
Deixaram livre o corpo,
aprisionaram os pensamentos.
Hoje ,sou uma lapide
de vigia o olhar do tempo,
encarcerado meia verdade,
assim, meio morto.
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