A Fé é uma planta frágil Que se rega com gotículas De esperança. É acreditar no impossível, No imponderável, É andar na contramão da lógica, Da realidade É crer no invisível, na uniciência No divinal. Ter fé é cultivar a ingenuidade De uma criança, A fragilidade de uma mariposa Entorno da luz. É entender possível Quando tudo Se mostra ao contrário. Ter fé É pegar no rosário e pedir Como quem esfrega Uma lãmpada mágica. É não aceitar. É a negação de si Nas entrelinhas da sua Propria incapacidade. É acreditar numa utopia Na poesia do inédito No remédio amargo No apelo ao vento Ter fé é orar em silêncio Durante um temporal... Ansear desvios, Piquetes e atalhos Na estrada da vida. É a dureza do chão A excassez do pão É o calo das mãos Ter fé é não ter explicação É se nortear pelo intímo Se entregar a uma filosofia É sacrifício de vida Alienação, Aliança E A...
A expressão do rosto traz a vida. E, ao desaparecer, a morte. Um poema forte, Reginaldo!
ResponderExcluirabraços,