Disseram-lhe que havia morrido o amor,
ele estarrecido não acreditou!
Esbravejou que não havia sido informado,
e que o vento sempre falastrão,soprou
tal absurdo!
Não aceitara o fim daquele que perseguira,
por toda uma vida de desencontro,
entre os desencantos.
Recolheu-se ao jardim,
onde semeara suas fantasias,
nem um broto pra consola-lo.
Percebeu seu rosto molhado,
seu olhar sempre florido,
havia turvado.
Tua alma voara pra além do jardim,
tentando entender o alarde,
que lhe roubara a calma do fim da tarde!
O voo da borboleta,o toque do beija-flor,
o desperta pra uma certeza,
o amor adormeceu,porém nunca morreu...
O Poeta baixou a caneta,
em prece e silêncio perturbador...
é deserto,
quando há silêncio das mãos!
Reginaldo
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