quarta-feira, 15 de outubro de 2014

"Tânatos"


Ela espreitava...

Não adiantou,
revirar a caixa de pandora,
agarrar-se ao que restava de esperança.

Uma sombra movia-se,
se ouvia,
no silencio daquela manha!

No preparo da terra,
a serra ingrime,
arada...!

Cova rasa,
um corpo sabe-se semente,
sedente de chão!

Partiu...no fim da manha!


Reginaldo

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