O amor é um espanto Um escárnio vivo. É vento soprando Sobre encantos cativos. Fogo de chama forte Encandeia os sentidos Dói como arame farpado No tempo de ter vivido. Saudade é um escracho E tempo tirando perfume Do vaso de enfeite Com flores de plástico. Recende como incenso Em tempo de pouco lume. Em noites de pouco facho. Paixão é lenha seca De fácil combustão Dois corpos suados Em noites de verão. paixão que vira amor Por certo vira saudade Em tempo de adeus tardio No átimo de uma maldade. Bom encontro é de dois Já dizia a canção Amor e paixão é pra agora. Saudade... Saudade... É pra depois. José Regi
Porque a vida é fugaz,fiz-me palavras doces em cachoeiras,esparramando e umidecendo olhares,despertando sonhares,fazendo voar num súbito bater de asas e pouso de passarinhos.